Padroeiros da Paróquia

Padroeiros da Paróquia
Os Santos Mártires das Missões - Santo Afonso Rodriguez, São Roque Gonzáles e São João del Castillo

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Assembleia Pastoral da Paróquia

25 de agosto de 2016

1.      Ver: A realidade da Paróquia

1.       Família:
No geral, as famílias da paróquia estão bem.
Existem algumas que tem problemas por causa da bebida.
Existem algumas famílias onde se reza ordinariamente. Mas este número está diminuindo, na medida em que se formam novas famílias. A maioria recebe a capelinha de Nossa Senhora e, nestes momentos, fazem pequenas orações. Existe também o costume de fazer três noites de oração na casa da família quando falece uma pessoa. Infelizmente, também já se percebe a falta da oração na família, uma vez que tem crianças que vem para a catequese sem saber nenhuma oração.
O número de famílias que se formam sem a benção do matrimônio aumenta. Uma das razões é a falta de dinheiro para fazer a festa. Outros não veem necessidade de casar no religioso. Outros também não casam porque uma das partes já era casada. Existem também os viúvos que casam entre si e não querem oficializar o casamento.
A participação das famílias na comunidade é bastante grande quando o assunto é vida social (quermesse). Aí muitos se dispõe a ajudar. Já nas celebrações a participação é bem menor.
Percebe-se que a maior porcentagem de pessoas que participam, ordinariamente, da comunidade são mais velhas. Fica uma lacuna nos casais de 30 a 40 anos.
Precisamos zelar pelo diálogo na família, não deixando que as redes sociais ocupem impeçam as conversas “olho no olho”.

Juventude:
Os jovens da paróquia de Linha Santa Cruz, no geral, são muito bons. Infelizmente, o número de jovens que permanecem no interior está diminuindo, apesar de existirem alguns que estão se firmando através da Escola Família Agrícola. Existe um grupo que está organizando uma feira rural com produtos ecológicos.
Não existe mais grupo de jovens nas comunidades da paróquia. Existem jovens catequistas, nas equipes de animação das missas e que ajudam nas quermesses. Existe jovens que participam do grupo de escoteiros e alguns também que participam do grupo de jovens da comunidade evangélica de Alto Linha Santa Cruz.
Nas celebrações, a participação dos jovens poderia ser melhor, apesar de ser muito boa em algumas comunidades. Muitos participam até o crisma e depois desaparecem.
Em todas as comunidades os jovens tem seu espaço de lazer, sendo que existem campos de futebol, salões de baile e algumas quadras de futebol de salão.
Todos os jovens que querem, tem condições de estudar. Existe transporte escolar, com alguma dificuldade em Boa Vista, nas noites.

3.       Cuidado com a vida:
A consciência ecológica, no geral, está muito boa. Pelo fato de viverem da terra, os agricultores estão conscientes da necessidade de cuidarem das suas propriedades. O lixo que aparece jogado na beira das estradas provém dos carros que passam e largam sem cuidados.
As embalagens de agrotóxicos são recolhidas pelas firmas e pela Afubra. As escolas recolhem o óleo usado. Também existem famílias que usam o óleo para fazer sabão e tratar porcos. Em algumas comunidades existe o recolhimento de pilhas velhas e remédios vencidos, mas deve-se divulgar mais a respeito deste assunto. Semanalmente passa o caminhão do lixo em todas as comunidades, e em Linha Santa Cruz passa três vezes por semana.
As nascentes são preservadas porque precisamos da água. O cadastro ambiental forçou o catálogo destas fontes.
No território da paróquia moram várias lideranças sindicais, sendo que o presidente do STR de Santa Cruz e a presidenta do Sinprom moram na paróquia. A Afubra está presente através do seguro mutualista e apoio ao esporte e promoções sociais das comunidades. As escolas contam com o apoio das comunidades (a prova são as quermesses organizadas pelo CPM e que contam com o apoio das comunidades). Tem várias associações (hídricas, de canto, moradores, produtores rurais, rotary).

4.       Formação permanente e em todos os níveis:
Existe uma preocupação generalizada com a formação. Várias pessoas estão participando de cursos organizados pela Diocese. Temos um bom grupo participando do Curso Bíblico Ecumênico de Linha Santa Cruz. Os ministros tem encontros de formação anual.
Em relação à formação básica, percebemos uma lacuna, uma vez que são poucos os grupos de oração e encontros de formação nas comunidades. Existem alguns que assinam a Gazeta do Sul; o folheto do Apostolado da Oração é bastante difundido. A partir da catequese são feitas reuniões com os pais e a participação é relativamente boa. Antes do batismo são feitos encontros com os pais e padrinhos.
Alguns casais (aproximadamente 40) participaram do retiro no Seminário São João Batista nos últimos dois anos.
Os ministros e as catequistas sentem o apoio das comunidades. 
Devido à falta de padres, precisamos investir mais na formação dos leigos.
Precisamos investir na formação para o correto uso dos Meios de Comunicação, principalmente da internet.

5.       Outros: celebrações, catequese, quermesse ...
Na maioria das comunidades existe a celebração dominical, sendo que em duas só existe uma celebração mensal além da missa. Em algumas comunidades a participação é igual a das missas, mas em outras deixa muito a desejar.
Todas as comunidades tem ministros e catequistas. E estes tem o apoio das comunidades.
As quermesses tem grande participação do povo. Nestes momentos todos colaboram, sendo que, em algumas comunidades, existe a prática dos festeiros.
Existem famílias que moram fora do território das comunidades mas continuam ligadas à sua comunidade de origem.
Temos uma boa integração com as comunidades evangélicas (IECLB) na paróquia.
As diretorias estão levando em frente o projeto de legalização dos imóveis das comunidades.
As comunidades devem criar mais espaço para a participação das pessoas nas decisões. O mesmo vale para a Diocese em relação às paróquias.

2.      Julgar: Luzes que temos

1.       Somos parte de uma organização mais ampla: comunidade – paróquia – diocese – Brasil – Igreja Mundial.
2.       Queremos ser uma Igreja acolhedora e comprometida com a vida do povo.
3.       Uma Igreja que vai ao encontro dos afastados e cuida da vida.
4.       Uma Igreja com abertura ecumênica e capaz de fazer parceria com outras organizações da sociedade.

3.      Agir: em que precisamos investir?

1.       Formação dos leigos: grupos de família – encontros com os pais das crianças da catequese – formação litúrgica para as equipes de liturgia – continuar com o curso ecumênico da Bíblia.
2.       Juventude: apoiar os jovens e estimular a sua inserção na comunidade
3.       Família: Celebrar a Semana da Família – Continuar com o retiro de casais – envolver casais novos nas comunidades – integrar casais no cursilho.
4.       Fortalecimento da Fé: orações mais vivenciais – encontro paroquial para ensaio de canto – incentivar a oração nas famílias.

Delegados para a Assembleia Diocesana:


Padre Roque Hammes - Diácono Ingo Stertz - Dulce Wlach – Ângela Goerck – Anastácia Mandler – Placídia Eidt.