1.
Ver: A realidade da Paróquia
1. Família:
No geral, as
famílias da paróquia estão bem.
Existem algumas
que tem problemas por causa da bebida.
Existem algumas
famílias onde se reza ordinariamente. Mas este número está diminuindo, na
medida em que se formam novas famílias. A maioria recebe a capelinha de Nossa
Senhora e, nestes momentos, fazem pequenas orações. Existe também o costume de
fazer três noites de oração na casa da família quando falece uma pessoa.
Infelizmente, também já se percebe a falta da oração na família, uma vez que
tem crianças que vem para a catequese sem saber nenhuma oração.
O número de
famílias que se formam sem a benção do matrimônio aumenta. Uma das razões é a
falta de dinheiro para fazer a festa. Outros não veem necessidade de casar no
religioso. Outros também não casam porque uma das partes já era casada. Existem
também os viúvos que casam entre si e não querem oficializar o casamento.
A participação
das famílias na comunidade é bastante grande quando o assunto é vida social
(quermesse). Aí muitos se dispõe a ajudar. Já nas celebrações a participação é
bem menor.
Percebe-se que a
maior porcentagem de pessoas que participam, ordinariamente, da comunidade são
mais velhas. Fica uma lacuna nos casais de 30 a 40 anos.
Precisamos zelar
pelo diálogo na família, não deixando que as redes sociais ocupem impeçam as
conversas “olho no olho”.
Juventude:
Os jovens da
paróquia de Linha Santa Cruz, no geral, são muito bons. Infelizmente, o número
de jovens que permanecem no interior está diminuindo, apesar de existirem
alguns que estão se firmando através da Escola Família Agrícola. Existe um
grupo que está organizando uma feira rural com produtos ecológicos.
Não existe mais
grupo de jovens nas comunidades da paróquia. Existem jovens catequistas, nas
equipes de animação das missas e que ajudam nas quermesses. Existe jovens que
participam do grupo de escoteiros e alguns também que participam do grupo de
jovens da comunidade evangélica de Alto Linha Santa Cruz.
Nas celebrações,
a participação dos jovens poderia ser melhor, apesar de ser muito boa em
algumas comunidades. Muitos participam até o crisma e depois desaparecem.
Em todas as
comunidades os jovens tem seu espaço de lazer, sendo que existem campos de
futebol, salões de baile e algumas quadras de futebol de salão.
Todos os jovens
que querem, tem condições de estudar. Existe transporte escolar, com alguma
dificuldade em Boa Vista, nas noites.
3. Cuidado
com a vida:
A consciência
ecológica, no geral, está muito boa. Pelo fato de viverem da terra, os
agricultores estão conscientes da necessidade de cuidarem das suas
propriedades. O lixo que aparece jogado na beira das estradas provém dos carros
que passam e largam sem cuidados.
As embalagens de
agrotóxicos são recolhidas pelas firmas e pela Afubra. As escolas recolhem o
óleo usado. Também existem famílias que usam o óleo para fazer sabão e tratar
porcos. Em algumas comunidades existe o recolhimento de pilhas velhas e
remédios vencidos, mas deve-se divulgar mais a respeito deste assunto.
Semanalmente passa o caminhão do lixo em todas as comunidades, e em Linha Santa
Cruz passa três vezes por semana.
As nascentes são
preservadas porque precisamos da água. O cadastro ambiental forçou o catálogo
destas fontes.
No território da
paróquia moram várias lideranças sindicais, sendo que o presidente do STR de
Santa Cruz e a presidenta do Sinprom moram na paróquia. A Afubra está presente
através do seguro mutualista e apoio ao esporte e promoções sociais das
comunidades. As escolas contam com o apoio das comunidades (a prova são as
quermesses organizadas pelo CPM e que contam com o apoio das comunidades). Tem
várias associações (hídricas, de canto, moradores, produtores rurais, rotary).
4. Formação
permanente e em todos os níveis:
Existe uma
preocupação generalizada com a formação. Várias pessoas estão participando de
cursos organizados pela Diocese. Temos um bom grupo participando do Curso
Bíblico Ecumênico de Linha Santa Cruz. Os ministros tem encontros de formação
anual.
Em relação à
formação básica, percebemos uma lacuna, uma vez que são poucos os grupos de
oração e encontros de formação nas comunidades. Existem alguns que assinam a
Gazeta do Sul; o folheto do Apostolado da Oração é bastante difundido. A partir
da catequese são feitas reuniões com os pais e a participação é relativamente
boa. Antes do batismo são feitos encontros com os pais e padrinhos.
Alguns casais
(aproximadamente 40) participaram do retiro no Seminário São João Batista nos
últimos dois anos.
Os ministros e
as catequistas sentem o apoio das comunidades.
Devido à falta
de padres, precisamos investir mais na formação dos leigos.
Precisamos
investir na formação para o correto uso dos Meios de Comunicação,
principalmente da internet.
5. Outros:
celebrações, catequese, quermesse ...
Na maioria das
comunidades existe a celebração dominical, sendo que em duas só existe uma
celebração mensal além da missa. Em algumas comunidades a participação é igual
a das missas, mas em outras deixa muito a desejar.
Todas as
comunidades tem ministros e catequistas. E estes tem o apoio das comunidades.
As quermesses
tem grande participação do povo. Nestes momentos todos colaboram, sendo que, em
algumas comunidades, existe a prática dos festeiros.
Existem famílias
que moram fora do território das comunidades mas continuam ligadas à sua
comunidade de origem.
Temos uma boa
integração com as comunidades evangélicas (IECLB) na paróquia.
As diretorias
estão levando em frente o projeto de legalização dos imóveis das comunidades.
As comunidades
devem criar mais espaço para a participação das pessoas nas decisões. O mesmo
vale para a Diocese em relação às paróquias.
2.
Julgar: Luzes que temos
1.
Somos parte de uma organização mais ampla:
comunidade – paróquia – diocese – Brasil – Igreja Mundial.
2.
Queremos ser uma Igreja acolhedora e
comprometida com a vida do povo.
3.
Uma Igreja que vai ao encontro dos afastados e
cuida da vida.
4.
Uma Igreja com abertura ecumênica e capaz de
fazer parceria com outras organizações da sociedade.
3.
Agir: em que precisamos investir?
1.
Formação dos leigos: grupos de família –
encontros com os pais das crianças da catequese – formação litúrgica para as
equipes de liturgia – continuar com o curso ecumênico da Bíblia.
2.
Juventude: apoiar os jovens e estimular a sua
inserção na comunidade
3.
Família: Celebrar a Semana da Família –
Continuar com o retiro de casais – envolver casais novos nas comunidades –
integrar casais no cursilho.
4.
Fortalecimento da Fé: orações mais vivenciais –
encontro paroquial para ensaio de canto – incentivar a oração nas famílias.
Delegados para a Assembleia Diocesana:
Padre Roque Hammes - Diácono Ingo Stertz - Dulce Wlach –
Ângela Goerck – Anastácia Mandler – Placídia Eidt.