Padroeiros da Paróquia

Padroeiros da Paróquia
Os Santos Mártires das Missões - Santo Afonso Rodriguez, São Roque Gonzáles e São João del Castillo

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Assembleia Pastoral da Paróquia

25 de agosto de 2016

1.      Ver: A realidade da Paróquia

1.       Família:
No geral, as famílias da paróquia estão bem.
Existem algumas que tem problemas por causa da bebida.
Existem algumas famílias onde se reza ordinariamente. Mas este número está diminuindo, na medida em que se formam novas famílias. A maioria recebe a capelinha de Nossa Senhora e, nestes momentos, fazem pequenas orações. Existe também o costume de fazer três noites de oração na casa da família quando falece uma pessoa. Infelizmente, também já se percebe a falta da oração na família, uma vez que tem crianças que vem para a catequese sem saber nenhuma oração.
O número de famílias que se formam sem a benção do matrimônio aumenta. Uma das razões é a falta de dinheiro para fazer a festa. Outros não veem necessidade de casar no religioso. Outros também não casam porque uma das partes já era casada. Existem também os viúvos que casam entre si e não querem oficializar o casamento.
A participação das famílias na comunidade é bastante grande quando o assunto é vida social (quermesse). Aí muitos se dispõe a ajudar. Já nas celebrações a participação é bem menor.
Percebe-se que a maior porcentagem de pessoas que participam, ordinariamente, da comunidade são mais velhas. Fica uma lacuna nos casais de 30 a 40 anos.
Precisamos zelar pelo diálogo na família, não deixando que as redes sociais ocupem impeçam as conversas “olho no olho”.

Juventude:
Os jovens da paróquia de Linha Santa Cruz, no geral, são muito bons. Infelizmente, o número de jovens que permanecem no interior está diminuindo, apesar de existirem alguns que estão se firmando através da Escola Família Agrícola. Existe um grupo que está organizando uma feira rural com produtos ecológicos.
Não existe mais grupo de jovens nas comunidades da paróquia. Existem jovens catequistas, nas equipes de animação das missas e que ajudam nas quermesses. Existe jovens que participam do grupo de escoteiros e alguns também que participam do grupo de jovens da comunidade evangélica de Alto Linha Santa Cruz.
Nas celebrações, a participação dos jovens poderia ser melhor, apesar de ser muito boa em algumas comunidades. Muitos participam até o crisma e depois desaparecem.
Em todas as comunidades os jovens tem seu espaço de lazer, sendo que existem campos de futebol, salões de baile e algumas quadras de futebol de salão.
Todos os jovens que querem, tem condições de estudar. Existe transporte escolar, com alguma dificuldade em Boa Vista, nas noites.

3.       Cuidado com a vida:
A consciência ecológica, no geral, está muito boa. Pelo fato de viverem da terra, os agricultores estão conscientes da necessidade de cuidarem das suas propriedades. O lixo que aparece jogado na beira das estradas provém dos carros que passam e largam sem cuidados.
As embalagens de agrotóxicos são recolhidas pelas firmas e pela Afubra. As escolas recolhem o óleo usado. Também existem famílias que usam o óleo para fazer sabão e tratar porcos. Em algumas comunidades existe o recolhimento de pilhas velhas e remédios vencidos, mas deve-se divulgar mais a respeito deste assunto. Semanalmente passa o caminhão do lixo em todas as comunidades, e em Linha Santa Cruz passa três vezes por semana.
As nascentes são preservadas porque precisamos da água. O cadastro ambiental forçou o catálogo destas fontes.
No território da paróquia moram várias lideranças sindicais, sendo que o presidente do STR de Santa Cruz e a presidenta do Sinprom moram na paróquia. A Afubra está presente através do seguro mutualista e apoio ao esporte e promoções sociais das comunidades. As escolas contam com o apoio das comunidades (a prova são as quermesses organizadas pelo CPM e que contam com o apoio das comunidades). Tem várias associações (hídricas, de canto, moradores, produtores rurais, rotary).

4.       Formação permanente e em todos os níveis:
Existe uma preocupação generalizada com a formação. Várias pessoas estão participando de cursos organizados pela Diocese. Temos um bom grupo participando do Curso Bíblico Ecumênico de Linha Santa Cruz. Os ministros tem encontros de formação anual.
Em relação à formação básica, percebemos uma lacuna, uma vez que são poucos os grupos de oração e encontros de formação nas comunidades. Existem alguns que assinam a Gazeta do Sul; o folheto do Apostolado da Oração é bastante difundido. A partir da catequese são feitas reuniões com os pais e a participação é relativamente boa. Antes do batismo são feitos encontros com os pais e padrinhos.
Alguns casais (aproximadamente 40) participaram do retiro no Seminário São João Batista nos últimos dois anos.
Os ministros e as catequistas sentem o apoio das comunidades. 
Devido à falta de padres, precisamos investir mais na formação dos leigos.
Precisamos investir na formação para o correto uso dos Meios de Comunicação, principalmente da internet.

5.       Outros: celebrações, catequese, quermesse ...
Na maioria das comunidades existe a celebração dominical, sendo que em duas só existe uma celebração mensal além da missa. Em algumas comunidades a participação é igual a das missas, mas em outras deixa muito a desejar.
Todas as comunidades tem ministros e catequistas. E estes tem o apoio das comunidades.
As quermesses tem grande participação do povo. Nestes momentos todos colaboram, sendo que, em algumas comunidades, existe a prática dos festeiros.
Existem famílias que moram fora do território das comunidades mas continuam ligadas à sua comunidade de origem.
Temos uma boa integração com as comunidades evangélicas (IECLB) na paróquia.
As diretorias estão levando em frente o projeto de legalização dos imóveis das comunidades.
As comunidades devem criar mais espaço para a participação das pessoas nas decisões. O mesmo vale para a Diocese em relação às paróquias.

2.      Julgar: Luzes que temos

1.       Somos parte de uma organização mais ampla: comunidade – paróquia – diocese – Brasil – Igreja Mundial.
2.       Queremos ser uma Igreja acolhedora e comprometida com a vida do povo.
3.       Uma Igreja que vai ao encontro dos afastados e cuida da vida.
4.       Uma Igreja com abertura ecumênica e capaz de fazer parceria com outras organizações da sociedade.

3.      Agir: em que precisamos investir?

1.       Formação dos leigos: grupos de família – encontros com os pais das crianças da catequese – formação litúrgica para as equipes de liturgia – continuar com o curso ecumênico da Bíblia.
2.       Juventude: apoiar os jovens e estimular a sua inserção na comunidade
3.       Família: Celebrar a Semana da Família – Continuar com o retiro de casais – envolver casais novos nas comunidades – integrar casais no cursilho.
4.       Fortalecimento da Fé: orações mais vivenciais – encontro paroquial para ensaio de canto – incentivar a oração nas famílias.

Delegados para a Assembleia Diocesana:


Padre Roque Hammes - Diácono Ingo Stertz - Dulce Wlach – Ângela Goerck – Anastácia Mandler – Placídia Eidt.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Conjuntura da Paróquia

Nos meses de junho a agosto, foram realizadas reuniões de avaliação das prioridades do Plano Diocesano de Pastoral em todas as comunidades. Foi constituída uma equipe de coordenação que se dividiu, para que em cada reuniões pudessem participar três pessoas da coordenação. A coordenação foi integrada por: Diácono Ingo Sterz, Inácio Vigor Kipper, Nilo Goerck, Angela Goerck, Anastácia Mandler, Tânia Kessler Breitenback e Elgreci Gervasoni.
No dia 25 de agosto, na Assembleia da Paróquia, foi apresentada a síntese que segue.

1. EVANGELIZAÇÃO DA FAMÍLIA
1.1. Como estão as famílias?
                - Existem problemas, mas no geral estão bem;
                - Temos boas famílias;
                - A vivência da fé está meio desleixada;
                - Existem famílias que não se dão entre si;
- As que são sócias da comunidade estão bem;
                - Estão bem, com algumas ressalvas;
                - Com algumas dificuldades, mas no geral bem;
                - Existem algumas separações;
                - Várias estão caindo aos pedaços, e estas não participam da comunidade;
                - Devia se fazer uma pesquisa entre as famílias para ter uma resposta mais acertada.
- Tem famílias que não participam de nenhuma comunidade e outras que se lembram da comunidade somente quando precisam
- Falou-se de uma família que começou a frequentar a igreja depois que passou por um problema de doença (bebida) e após o tratamento frequenta a missa todos os domingos.

1.2. Todas tem vida digna?
- Sim!
- Tem algumas que gastam tudo em supérfluos;
- Algumas tem bolsa família;
- Outras conseguiram uma nova casa pelo Pronaf
- Quem  precisa não vem buscar auxílio na comunidade;
- Algumas famílias não tem vida digna por causa da bebida ou falta de interesse

1.3. Em todas elas se reza?
- No geral, sim;
- Algumas rezam na hora das refeições, mas muitas não se encontram nesta hora;
- As que ordinariamente rezam são as famílias mais antigas;
- A capelinha visita as famílias;
- A oração nas refeições se perdeu; consequentemente poucos rezam todos os dias;
- Reza-se quando vem a capelinha ou em ocasiões especiais;
- Existe o costume de fazer três noites de oração por ocasião do falecimento de alguém.
- A maioria não reza regularmente. É o que se vê na catequese, quando as crianças chegam sem saber fazer o sinal da cruz.
- Algumas rezam em casa ou até nos grupos, mas quase não vão para a missa.

1.4. Existem casais não casados?
- Vários casais novos.
- Tem casais jovens que não são casados;
- Outros casais que se separaram e formaram novas uniões.
- Estão aumentando os casais de idosos, formados depois da morte dos maridos ou esposas, que também não casam.

1.5. Por que não casam?
- Muitos porque não querem gastar ou não tem dinheiro;
- Entende-se casamento como festa;
-  Não querem compromisso;
- Alguns não casam por causa do lado material;
- Falta de fé;
- Querem fazer o seu pé de meia para depois casar;
- Afirmam que “papel não muda” ou, “vive melhor que os casados”;
- É mais fácil separar quando não dá certo.

1.6. As famílias participam da comunidade
- Grande parte participa, mas existem aquelas que não participam.
- Os pais participam bastante, mas os filhos menos;
- A participação é mais destacada nas promoções, tipo quermesse e menor nas celebrações;
- Nas missas a participação é boa, mas nas celebrações está fraca;
- Em algumas comunidades a participação nas celebrações está boa;
- Devemos divulgar mais o Informativo dos Mártires nas famílias;
- Tem uma boa turma que participa sempre.

2.       EVANGELIZAÇÃO DA JUVENTUDE
2.1. Como estão os jovens na comunidade?
- Estão bem;
- Nossos jovens são bons;
- Sumidos da comunidade;
- Tem poucos jovens na comunidade;
- Poucos jovens que ainda trabalham na roça e permanecem morando no interior;
- Alguns participam da EFA e incentivam a produção agro-ecológica. Estão organizando uma feira de produtos sem agrotóxicos.

2.2. Existe grupo de jovens?
- Não
- O grupo está parado. Mas tem alguns que assumem a missa no primeiro domingo
- Tem um grupinho de apóstolas (crianças)
- Também temos o grupo de escoteiros
- Alguns participam do grupo de jovens da comunidade evangélica de Alto Linha Santa Cruz

2.3. Eles participam da comunidade?
- Sim, em algumas comunidades a participação é boa;
- A participação nas celebrações poderia ser melhor;
- Existe boa participação nos serviços da quermesse e festas quando solicitados e com o incentivo dos pais;
- Existe um começo com os coroinhas;
- Vários participam das missas e celebrações;
- São eles que fazem as leituras nas missas em algumas comunidades;
- Muitos participam até a crisma e depois somem.

2.4. Tem o apoio da comunidade?
- Tem o apoio;
- Organizam a pescaria na quermesse;
- São incentivados para fazer as leituras na missa.

2.5. Tem seu espaço de lazer?
- Sim;
- Tem campo de futebol em todas as comunidades (localidades). Em algumas tem quadra de esportes junto ao ginásio;
- Existe campo de futebol sete;
- Tem os salões onde acontecem festas com música e dança;
- Alguns também jogam loto;

2.6. Podem estudar?
- Sim;
- Só não estuda quem não quer;
- Tem transporte escolar;
- Não tem mais o ônibus escolar de Boa Vista para o centro, à noite, para poderem continuar os estudos;

3.       CUIDADO COM A VIDA
3.1. Qual é a consciência ecológica predominante na nossa comunidade?
- Todos colaboram. Cuidam do meio ambiente e se preocupam com a saúde;
- Pelo fato de viverem da terra, os agricultores também cuidam de suas pequenas propriedades;
- Existe uma preocupação com o excessivo uso de herbicidas;
-No geral existe boa consciência, mas existem alguns relaxados que jogam lixo em qualquer lugar. Isso é feito, principalmente, por pessoas que circulam de carro e não moram no local;
- Por vezes aparece algum bicho abandonado por alguém que não quis matar e largou no interior;
- Existe muita dificuldade para conseguir licença para derrubar árvores e isso faz que as pessoas não deixem crescer o mato.

3.2. O que é feito com as embalagens de agrotóxicos, pilhas usadas, eletrônicos velhos, remédios vencidos, sacolas plásticas, óleo saturado?
- É dado o destino devido;
- As embalagens de agrotóxicos são recolhidas pelas firmas e a Afubra;
- Precisamos informar melhor as pessoas sobre os locais adequados para o descarte;
- O caminhão de lixo passa na comunidade;
- Uma vez por ano passa o caminhão para recolher as embalagens de agrotóxicos;
- Precisamos espalhar mais lixeiras em locais públicos;
- As sacolas plásticas e o óleo usado são recolhidos pelas escolas;
- Existe um local de coleta na igreja matriz
- Muitos usam o óleo saturado para alimentar os porcos e fazer sabão
- Tem uma comunidade onde colocam as pilhas e lâmpadas em sacolas e o caminhão de lixo leva, o óleo saturado não tem destino certo e os eletrodomésticos  são levados pelo ferro velho.

3.3. Zelamos pelas nascentes e riachos?
- Sim;
- Existe um cuidado porque precisamos da água;
- O cadastro ambiental localizou as fontes e riachos.

3.4. Valorizamos as nossas organizações (sindicatos, afubra, rede hídrica, clube de mães, associações, escola...)?
- O sindicato tem poucos sócios;
- Temos o presidente do STR e do Sinprom morando na paróquia;
- Vários membros de diretoria dos sindicatos moram na paróquia;
- Precisamos da Afubra por causa da seguridade;
- Escola tem o apoio nas promoções e Associação de pais e mestres;
- Redes hídricas: a maioria é da prefeitura;
- Temos uma sociedade de bolão;
- Tem a Sociedade de Canto Cruzeiro do Sul e coral onde o regente é da comunidade;
- Linha Santa Cruz tem o coral Santo Alfonso.

4.       FORMAÇÃO PERMANENTE EM TODOS OS NÍVEIS
4.1. Qual é a preocupação com a formação cristã que existe em nossa comunidade?
- Estamos preocupados com a formação;
- Existem alguns grupos de oração;
- Poucos participam dos encontros;
- Tem reuniões para os pais dos catequisandos;
- Muitos tem assinatura da Gazeta do Sul;
- Alguns assinam ou recebem o Jornal Integração;
- O folheto do Apostolado da Oração chega à mão de muitas pessoas;
- Catequistas participam de escolas e encontros;
- Os encontros de família acontecem, porém poucos participam;
-Tem casais que participam de encontro, tem curso bíblico, de Liturgia e de ministros.
- Alguns participam do Curso de Teologia Popular.

4.2.Os pais buscam formação?
- Os pais de catequisandos participam de reuniões e encontros de formação;
- No geral os pais não buscam formação;
- Alguns participaram do retiro de casais, no Seminário.
- Tem mães que participam do grupo de mães de Shoenstatt.

4.3 Existem pessoas participando de cursos, encontros?
- Novos não
- Tem gente participando do Curso de Teologia, Curso de ministros, Curso Bíblico Ecumênico, Escola Cristã de Educação Política.

4.2. Apoiamos as catequistas e os ministros da comunidade?
- Sim. Eles tem o nosso apoio.

4.3. O que temos a dizer sobre os encontros de preparação para o batismo?
- Os encontros de preparação ao batismo são bons.

4.4. O que temos a dizer sobre as celebrações na comunidade?
- Algumas estão muito bem e outras poderiam ser melhores;
- A participação é melhor em ocasiões especiais;
- Existe a preocupação de não espichar muito para não espantar as pessoas.

5.       VOCAÇÕES
5.1. A nossa comunidade reza pelas vocações?
- Sim.
-Reza-se o terço aos domingos, antes da missa;

5.2. De que outra forma apoiamos as vocações?
- Apoio às festas do seminário e Romaria da Santa Cruz;
- Fazem coleta para as vocações.


6.       OUTROS ASPECTOS DA VIDA DA COMUNIDADE
6.1. Catequese
- Temos;
- Temos catequese de eucaristia e crisma;
- Poderiam ter mais catequistas para não sobrecarregar as atuantes.

6.2. Ministros
-Tem e atuam bem
       -Temos ministros

6.3.
Celebrações
-Boas, porém em algumas comunidades a participação é  fraca.
- Tem todo domingo
- Duas comunidades só tem uma celebração além da missa (Alto Boa Vista e Linha João Alves)
- A participação poderia melhorar.
- Em algumas comunidades a participação está muito boa.

6.4.Quermesses
       - São muito boas e participativas, porém algumas comunidades tem dificuldades em encontrar festeiros.
- São sempre os mesmos que participam
- Num ano é a diretoria que organiza e noutro ano os festeiros

6.5.Clube de mães
- Não tem
- Tem clube de mães

6.6.Futebol
- Tem

6.7.Participação das pessoas
       - No geral, boa participação.
- Muitos moram fora da comunidade, mas são sócios aqui.


6.8. Em linha Santa Cruz também tem Rotary, Amorlisc, grupo de escoteiros. Muito se consegue pela atividade destas entidades.

sexta-feira, 28 de março de 2014

A paróquia em números

1)      População total: 10.460 pessoas
2)      Famílias católicas: 1. 848 famílias (80,80%)
3)      Famílias não católicas: 439 famílias (19,20%)
4)      Associados das comunidades: 1.933 sócios
5)      Loteamentos no território da paróquia: 19 (13 em Linha Santa Cruz)
6)      Escolas: cinco até o 9° ano e duas até o 5° ano (Total de alunos em 2013: 697)
7)      Creches: Duas em Linha Santa Cruz e uma em Pinheiral
8)      Postos de saúde: Linha Santa Cruz, Boa Vista e Pinheiral e um entre-posto em Linha Nova.
9)      Ministros: 35 ministros
10)   Catequistas:  24
11)   Zeladoras(es) de capelinhas - Missionárias: 78
12)   Coroinhas: 33
13)   Animadores do canto: 25
14)   Grupos de canto: Linha Antão, Pinheiral e Matriz
15)   Coral: Matriz, Boa Vista, Linha João Alves. Ao todo são 65 integrantes.
16)   Equipe de Liturgia: 55 membros participam, sem contar os ministros.
17)   Grupos de jovens: 2 grupos (Matriz e Boa Vista)
18)   Conselho Administrativo: 85 pessoas
19)   Festeiros: 7 comunidades tem festeiros
20)   Catequizandos em 2013: Eucaristia: 121 crianças – Crisma: 106 adolescentes
21)   Assinaturas: Gazeta do Sul, Diário Regional, Diário Gaúcho, Jornal Integração, Revista dos capuchinhos, Zero Hora, Riovale, Vida e Saúde, Apostolado da Oração, Internet
22)   Celebrações: Em sete comunidades acontecem as celebrações nos domingos. Além da missa e celebração da palavra, as comunidades se reúnem para a Via Sacra, Procissão das Rogações, Terço, Adoração ao Santíssimo.
23)   Grupos de família: 36 grupos contados e mais outros não contados. Alguns se reúnem mensalmente, mas a maior parte se reúne por ocasião do Advento e da Quaresma.
24)   Entidades que existem: 10 Sociedade de Damas – 7 Clubes de Mães – 6 Sociedades de Bolão – 6 associações de pais e mestres – 5 Sociedades Hídricas – 4 Associações de Produtores - 4 da Terceira Idade – 3 Associações de Moradores – 1 Conselho de Desenvolvimento (Codepin) – 1 Grupo de escoteiros – ERA (Pinheiral) – Sociedade Ecumênica em Quarta Linha Nova Alta.
25)   Esporte: 7 campos de futebol – 9 times de futebol – 2 futebol de salão – 1 futebol sete – Veteranos.
26)   Festas: quermesses das comunidade s católicas  – Sociedades – Escolha da rainha – Dia do Colono – Porco no Rolete -  Quermesse comunidade evangélica- quermesse em benefício da escola – Bailes (escolha da rainha – lingüiça – sociedade de bolão) – jantar dançante – festa do padroeiro – dia dos pais – dia das mães – encontro de famílias – aniversário do grupo de escoteiros – terceira idade – sociedade de damas – 1ª comunhão – festa dos 15 anos – festa dos kerb ...
27)   Número de bingos existentes: 24 certos
28)   Locais turísticos: Sítio Sete Águas – Pousada camponesa – Recanto de Linha Nova - Mirante – local da primeira missa em Santa Cruz do Sul – Monumento de Dom Alberto – Cruz dos Assmann – Rua mais antiga do município – Escola mais antiga de Santa Cruz do Sul – Aeroclube – Seminário São João Batista – Cemitério de Alto Linha Santa Cruz
29)   Ocupação econômica das famílias locais que permanecem na agricultura: Plantação de fumo – Verduras – Milho – Leite – Arroz – Frutíferas – Mel – criação de peixes – produção de ovos – mandioca – feijão – amendoim – soja - flores – produção de rapadura – agroindústria ...    
30)   Jovens entre 18 e 30 anos que estão na lavoura: 159 jovens
31)   Indústrias locais: Cerâmicas, frigorífico, serrarias ... Mais ou menos 140 pessoas da região trabalham nestas indústrias.
32)   Comércio: ?
33)   Religiões e Igrejas presentes: Igreja Católica Romana – Igreja Evangélica de Confissão Luterana – Igreja Evangélica Luterana – Assembléia de Deus – Testemunhas de Jeová – Salão dos Mórmons – Espíritas – Santo Daime ...
34)   Templos: 9 templos católicos; 5 IECLB; 1 Assembléia de Deus. Além dos templos, há lugares de celebração, sendo que a ICAR tem dois núcleos no interior, a Casa Amparo Fraterno e o Seminário São João Batista onde acontecem celebrações regulares. Além disso, esporadicamente, realiza celebrações nos bairros de Linha Santa Cruz. A IECLB está construindo um templo em Linha Santa Cruz e faz celebrações regulares em Linha Nova. As Testemunhas de Jeová e a Assembléia de Deus tem alugado espaços em Linha Santa Cruz onde realizam suas celebrações.
35)   Cemitérios: Católico de Alto Boa Vista – Católico de Boa Vista – Evangélico de Alto Linha Santa Cruz – Evangélico de Linha Santa Cruz – Católico de Linha Santa Cruz – Görck de Linha Nova – Católico de Linha Antão – Evangélico de Entrada São Martinho -  Evangélico de Linha Andrade Neves - Católico de Quarta Linha Nova Alta – Católico de Linha Nova – Dick em Linha Nova – Kipper na Linha Áustria – Agnes em João Alves - Católico de Pinheiral – Evangélico de Pinheiral – Católico de Linha João Alves – Evangélico de Linha João Alves
36)   Necrotérios: Boa Vista – Linha Santa Cruz – Pinheiral

PASTORAIS EXISTENTES NA PARÓQUIA 


1)      Catequese: em todas as comunidades
2)      Equipes de liturgia: cada comunidade tem algumas pessoas. Equipe mesmo tem só na matriz
3)      Ministério do canto: Todas as comunidades tem pessoas responsáveis pelo canto e animação
4)      Coroinhas: Matriz, Santo Anjo da Guarda, Santo Antonio, São Francisco Xavier, São Jacó 
5)      Pastoral da Juventude: Grupo de jovens na Matriz e em Boa Vista.
6)      Pastoral Vocacional: Existe um grupo que se reúne na paróquia, com representantes das comunidades.
7)      Apostolado da Oração: Matriz, Boa Vista, Pinheiral
8)      Missionárias de Nossa Senhora (Schoenstatt): Matriz, Boa Vista, Pinheiral, Santo Anjo da Guarda, Santo Antonio, Linha Antão
9)      Saúde com visita regular aos doentes: Matriz, Pinheiral, Linha João Alves, Boa Vista e Quarta Linha Nova Alta 
10)   Equipe de formação: Temos pessoas participando da Escola Diocesana de Catequistas. Outras que estão no Curso de Teologia Popular.  Em setembro teremos o Curso Bíblico Ecumênico sobre o Evangelho de Mateus. Os ministros tem encontros de formação seguidamente.  Temos uma pequena equipe de coordenação.  
11)   Comunicação: Temos os programas de rádio nas terças-feiras; as notícias que são publicadas nos jornais do final de semana e um blogger da paróquia de Linha Santa Cruz. Em Linha Santa Cruz temos o Informativo dos Mártires. Por enquanto essas atividades são feitas por Inácio Kipper e pelo Pe. Roque. 

12)   Grupos de Família: 36 grupos

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Linha Santa Cruz: 164 anos de história


“As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo”

Com esta frase atribuída ao filósofo grego Epicuro, iniciamos contanto a história da chegada dos 12 primeiros imigrantes germânicos provenientes da Silésia e do Reno, poucos dias antes do natal do ano de 1849, iniciando assim a história de Linha Santa Cruz. São eles: o casal August Wuttke (42 anos), católico, moleiro e Francisca Wuttke (33 anos) e os filhos Guilherme (14 anos) Johana Maria (13 anos) Lucas (6 anos) e Juliana (4 anos); Frederich Tietze (28 anos), evangélico, moleiro; Carlota Tietze (30 anos), irmã de Frederich; August Raffler (26 anos), católico, lavrador; Gottlieb Pohl (29 anos); August Arnold (43 anos) e August Mandler (30 anos), que eram evangélicos e lavradores como profissão.

Depois de atravessar o oceano a bordo da barca prussiana Bessel chegaram ao Rio de Janeiro em 15 de setembro, onde o 13° imigrante, João Beckenkamp, foi convidado pelo imperador Dom Pedro II, para ser o cocheiro do paço, só vindo para a colônia no ano seguinte. No dia 17 de dezembro de 1849 chegaram a Rio Pardo, viajando pelo rio Jacuí no barco Bela Francisca. Dois dias depois, 19 de dezembro, transportados por carretas de duas rodas, finalmente pisavam em nosso solo. Eles se instalaram em choupanas ou ranchos cobertos de palha de jerivá e cultivavam mandioca, milho, feijão, batata e outros produtos da terra, introduzindo ainda a cultura do fumo, iniciada com sementes cubanas, cujos primeiros relatos datam de 1852.

Estes colonizadores nos legaram um patrimônio histórico que precisa ser preservado, como a rua mais antiga de Santa Cruz na época denominada de Alte Pikade (Picada Velha), o prédio da cooperativa, a Cruz dos Assmann, ao lado do Mercado Caminho de Casa, que eterniza uma promessa feita em alto mar, durante uma viagem cheia de perigos, de erigir uma cruz, caso chegassem ilesos ao destino. Temos também a escola mais antiga do município, com 160 anos completos em 2013, uma escola comunitária fundada em 1853, mostrando que os nossos antepassados tinham a educação dos seus filhos como primordial. Ela foi incorporada a rede estadual em 1970 e hoje leva o nome de Affonso Pedro Rabuske, professor, regente do coral e líder comunitário. Temos outros patrimônios culturais, como a Sociedade de atiradores que tem mais de 130 anos de atividade e pontos turísticos mais recentes como a Igreja Santos Mártires das Missões, o aeroporto Luiz Beck da Silva, o Seminário São João Batista, a Escola Três Mártires, os bonecos Fritz e Frida no trevo de acesso do bairro, No esporte temos o “Linha” (SBEC Linha Santa Cruz) que vai comemorar seu 55 anos em 18 de janeiro de 2014.


Por Antelmo Stoelben

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

História da Paróquia de Linha Santa Cruz

Os primeiros imigrantes alemães em Santa Cruz do Sul fixaram residência na Picada Velha - Alte Pikade - no dia 19 de dezembro de 1849. O lugar era assim conhecido em virtude do caminho estreito que subia o cerro que divida as águas do Rio Pardinho e Taquari Mirim. Por ocasião do centenário da imigração alemã (19 de dezembro de 1949), Pe. Inácio Eidt escreveu assim no Livro Tombo da Paróquia: "Os primeiros imigrantes fixaram residência nesta paróquia, na Linha Santa Cruz, por terem aberto no meio das florestas virgens, um caminho estreito (...) no cerro que divide as águas do Rio Pardinho e Taquari Mirim, seguindo sempre a picada pelos cerros mais altos, até as vertentes dos rios. É lá perto das vertentes que começou verdadeiramente a colonização. Mas vendo os moradores que a terra parecia mais fértil mais ao sul que o norte, voltaram. Era-lhes também mais fácil a venda de seus produtos a Rio Pardo, para onde os levavam no lombo do cavalo".

É nesta região, mais precisamente na localidade de Boa Vista, que foi rezada a primeira missa de Santa Cruz do Sul. No local ficou o marco de uma cruz, que está sendo preservada pela comunidade.

O atendimento religioso dos primeiros imigrantes era feito pelos padres de Rio Pardo e, a partir de 1860, pela paróquia São João Batista de Santa Cruz do Sul. A primeira escola-capela, construída no século XIX, foi edificada ao lado do atual prédio da cooperativa. Em 1909 foi construída a segunda capela, onde atualmente se encontra a Escola Afonso Pedro Rabuske.

No dia 31 de dezembro de 1945 Linha Santa Cruz foi elevada à condição de paróquia - paróquia dos Bemaventurados Mártires Riograndenses -, sendo que a antiga capela fez às vezes de igreja matriz por cinco anos.

No dia 5 de dezembro de 1947 iniciaram as obras de construção da atual Igreja dos Santos Mártires das Missões, sendo que a pedra angular foi abençoada por Dom Vicente Scherer no dia 12 de setembro de 1948. Dois anos mais tarde, no dia 11 de outubro de 1950, o mesmo Dom Vicente abençoou a Igreja matriz e celebrou a missa pelos benfeitores. Na mesma oportunidade também abençoou as imagens dos santos padroeiros (Roque Gonzales, Afonso Rodrigues e João de Castilho), fabricadas em Porto Alegre nos tamanhos de 1,60 e 1,45 ms. As imagens foram uma doação das famílias de João Stein, João Luis Kipper, Augusto heck, Miguel e Celma Heck.

O nome da paróquia foi alterado para Paróquia dos Santos Mártires das Missões em 1988, quando João Paulo II canonizou os mártires Roque, Afonso e João, em cerimonia realizada na catedral de Assunção, Paraguai. É assim que eles passaram a ser conhecidos no calendário dos santos da igreja, cuja data é comemorada em 19 de novembro.

O primeiro pároco da paróquia foi o Pe. Inácio Eidt, que ficou na função até o final de 1959. No dia 1º de janeiro de 1960 assumiu o Pe. Reinaldo Rech, que foi um grande pintor. Sucederam-lhe os padres: Miguel Ody (1975), .Dario Backes (1976), Seno Wickert (1988), Paulo Hoffimann (1989), Cláudio José Krst (1994), Elo João Back (1996), João Cláudio Weiler (1999), Roni Osvaldo Fengler 92001), Alfredo Lenz (2003), José Luciano Schneiders (2007) e Roque Hammes (2011).

Atualmente, a paróquia é constituída por nove comunidades, a saber:
Santos Mártires das Missões de Linha Santa Cruz com 660 dizimistas.
Sagrada Família de Pinheiral com 335 dizimistas.
Nossa Senhora Auxiliadora de Boa Vista com 290 dizimistas,
São Francisco Xavier de Linha João Alves com 258 dizimistas.
Santo Anjo da Guarda de Linha Nova com 109 dizimistas.
Nossa Senhora da Imaculada Conceição de Linha Antão com 88 dizimistas.
São Jacó de Quarta Linha Nova Alta com 74 dizimistas.
Santo Antônio de Linha Nova com 71 dizimistas.
Nossa Senhora Aparecida de Alto Boa Vista com 42 dizimistas.

Além disso, existem dois núcleos onde regularmente são feitas celebrações, a saber: Tavessa Bohnen e Sagrada Família de Linha Antão.

No território da paróquia está situado o Seminário São João Batista, para cuja construção as famílias locais muito contribuíram. Ainda hoje, muito da sustentação do seminário vem da paróquia dos Santos Mártires.

No território da paróquia também está edificada a Casa Amparo Fraterno, que abriga os padres idosos e doentes da Diocese. Igualmente está situada na região a sede social dos padres da Diocese (APRES). 

Em 2013, estudavam nas escolas situadas na paróquia 697 crianças e adolescentes. Existem 7 escolas na área da paróquia, sendo cinco delas com ensino fundamental completo e duas até o 5º ano. Muitos alunos estudam nos colégios da cidade e em Monte Alverne. 

Em relação à principal ocupação, a população sobrevive, majoritariamente, da agricultura. As principais culturas são fumo, arroz, milho, verduras, frutíferas. Na agropecuária destacam-se alguns criadores de gado leiteiro.

Atualmente existem 13 loteamentos em Linha Santa Cruz. Em Linha João Alves são mais de três mil lotes que estão à venda. Tudo isso vai implicar em grandes mudanças num futuro próximo.

Uma das reivindicações da população local é a construção de um trevo sobre a RS 387, uma vez que são aproximadamente 18 mil pessoas que precisam atravessar a rodovia para se deslocarem até o centro da cidade.

Um dos orgulhos da paróquia é o fato de ser a paróquia originária do primeiro bispo de Santa Cruz do Sul, a saber, Dom Alberto Frederico Etges, nascido em Boa Vista.